O edital do concurso do Banco do Brasil (Concurso Banco do Brasil BB 2020) tem grande expectativa de ser publicado. Anteriormente previsto para sair no primeiro trimestre deste ano, o edital do BB 2020 teve que ser adiado por conta da pandemia do novo coronavírus.
Inicialmente, em março, antes da pandemia, uma fonte ligada ao BB havia garantido que o edital do Concurso Banco do Brasil BB 2020 seguia confirmado. No entanto, ainda não havia sido informado o quantitativo de vagas e a organizadora do concurso.
De acordo com informações do site Folha Dirigida, ao ser indagado se as provas seriam aplicadas no primeiro ou segundo semestre, a informação passada foi a de que “o cronograma ainda está sendo elaborado”.
Ademais, a assessoria de imprensa do Banco do Brasil confirmou que a ideia é contratar escriturários para a área de tecnologia. Apesar disso, é bem provável que o banco inclua vagas para escriturário generalista, de perfil mais tradicional, com atuação em atividades bancárias/administrativas.
Além disso, vale destacar que o cargo de Escriturário, independentemente do perfil que o banco busca, tem requisito de nível médio. Ou seja, não há requisito de nível técnico e nem superior para concorrer ao cargo.
O Concurso Banco do Brasil BB 2020
Antes de mais nada, o Escriturário de nível médio do Banco do Brasil faz jus ao salário de R$4.036,56 mensais, valor que já inclui os auxílios-refeição e alimentação, por jornada de 30 horas semanais. Além disso, os profissionais aprovados no Concurso Banco do Brasil BB 2020 contarão com direito a:
– Auxílio-transporte (variável de acordo com a localidade do funcionário);
– Participação nos lucros (geralmente, paga duas vezes ao ano)
– Plano de saúde e odontológico; – Previdência privada com participação do banco;
– Auxílio creche/babá – Auxílio ao filho com deficiência; e
– Possibilidade de ascensão profissional.
O Escriturário do Banco do Brasil tem as seguintes atribuições: comercialização de produtos e serviços do BANCO DO BRASIL S.A., atendimento ao público, atuação no caixa (quando necessário), contatos com clientes, prestação de informações aos clientes e usuários; redação de correspondências em geral; conferência de relatórios e documentos; controles estatísticos; atualização/manutenção de dados em sistemas operacionais informatizados; execução de outras tarefas inerentes ao conteúdo ocupacional do cargo, compatíveis com as peculiaridades do BANCO DO BRASIL S.A. A jornada de trabalho é de 30 horas semanais.
Concurso Banco do Brasil BB 2020: Guedes quer venda do BB
O novo concurso do Banco do Brasil segue previsto para 2020. Porém, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem intenção de vender a estatal. Em uma reunião com ministros, citada pelo ex-ministro Sergio Moro, Paulo Guedes teria defendido a venda do Banco do Brasil.
A informação foi dada no dia 15 de maio na coluna da Bela Megale para o jornal O Globo. Na reunião ministerial de 22 de abril, citada por Sergio Moro, o ministro Paulo Guedes teria dito: “Vamos vender logo a p* do Banco do Brasil”.
Último edital foi aberto para área de T.I.
O último edital de concurso Banco do Brasil publicado foi em 2018. O grande diferencial no concurso, no entanto, foi o bloco de Conhecimentos de Informática, que teve o maior número de questões (25) e não Conhecimentos Bancários, como aconteceu nos últimos editais.
A Fundação Cesgranrio, organizadora do certame, aplicou as avaliações em Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campinas (SP), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) ou São Paulo (SP).
De acordo com o documento publicado, as oportunidades foram para lotação nas cidades de Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Para concorrer a uma das vagas, o candidato precisava ter certificado de conclusão ou diploma de curso de nível médio expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação, Secretarias ou Conselhos Estaduais de Educação, (MEC), e idade mínima de 18 anos completos na data da contratação.
Etapas
O concurso do Banco do Brasil BB foi composto por quatro etapas, conforme disposto a seguir:
a) 1ª Etapa: Avaliação de Conhecimentos, mediante a aplicação de provas objetivas, de caracteres eliminatório e classificatório, sob a responsabilidade da FUNDAÇÃO CESGRANRIO.
b) 2ª Etapa: Prova de Redação, de caráter eliminatório, sob a responsabilidade da FUNDAÇÃO CESGRANRIO.
c) 3ª Etapa: Aferição da veracidade da autodeclaração prestada por candidatos(as) pretos(as) ou pardos(as), conforme edital.
d) 4ª Etapa: Procedimentos Admissionais e Perícia Médica, de caráter eliminatório, sob a responsabilidade do BANCO DO BRASIL S.A.
A seleção foi feita através da aplicação de provas objetivas (1ª Etapa), de caráter eliminatório e classificatório, e de prova de Redação (2ª Etapa), de caráter eliminatório. As avaliações foram aplicadas no dia 13 de maio de 2018 nas cidades de Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campinas (SP), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) ou São Paulo (SP).
A primeira etapa contou com provas objetivas (70 questões de múltipla escolha), sendo (20 questões) de Conhecimentos Básicos e (50 questões) de Conhecimentos Específicos, de caráter eliminatório e classificatório, totalizando 100,0 pontos. Cada questão apresentou cinco alternativas (A; B; C; D e E) e uma única resposta correta.
STF defendeu abertura de novo concurso para nível superior
Ademais, um novo edital de concurso público para o Banco do Brasil foi especulado no ano passado. Acontece que no dia 11 de outubro, o ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) sobre a necessidade de um novo certame para o Banco para cargos de nível superior.
“O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), julgou inviável (negou seguimento) a Reclamação (RCL) 32298, em que o Banco do Brasil pedia a cassação de decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) que determinou a necessidade de realização de concurso público específico para desempenho de profissões de nível superior. Com isso, fica revogada liminar concedida por ele anteriormente que havia suspendido o ato do TRT-10”, disse o STF.
A decisão do TRT-10 se deu em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) contra o desvio de escriturários de nível médio do banco para atuação em funções de grau superior. Ao julgar recurso ordinário, a corte trabalhista anulou norma interna da instituição por contrariedade à regra geral do concurso público, mas manteve as nomeações já efetuadas e determinou que o BB somente nomeie empregados para as profissões de nível superior após aprovação em concurso público específico para a respectiva profissão.