Período de estiagem afetou crescimento das plantas; safra 25/26 deve ser menor que a anterior

O setor canavieiro de Alagoas já projeta uma safra mais difícil e com menor quantidade de cana processada em 2025/2026. O motivo é o impacto direto de condições climáticas adversas, sobretudo o déficit hídrico, que prejudicou o desenvolvimento das lavouras no estado.
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Safra da cana em Alagoas será menor em 2025 por causa da seca
Segundo Edgar Antunes, presidente da Associação dos Plantadores de Cana do Estado de Alagoas (Asplana), a expectativa é de queda na produtividade. “A perspectiva é de uma safra difícil e com preços complicados. A cana está mais curta que no ciclo passado, e muita socaria se perdeu devido ao verão rigoroso”, afirmou.
Condições climáticas impactam produtividade
A falta de chuvas no período crítico de crescimento reduziu o porte das plantas, cenário que deve refletir negativamente nos números de moagem. Para o setor, o monitoramento da colheita e um planejamento estratégico por parte das usinas serão essenciais para mitigar as perdas.
Início da moagem
A usina Santo Antônio, no litoral norte de Alagoas, deve ser uma das primeiras a iniciar a moagem ainda em agosto, mantendo o padrão das últimas safras.

Comparativo com anos anteriores
Na safra 2024/2025, Alagoas processou 17,4 milhões de toneladas de cana, número já inferior à safra anterior (2023/2024), quando foram registradas 19,3 milhões de toneladas — uma quebra superior a 1,8 milhão de toneladas.
Durante o ciclo 24/25, a produção alcançou 1,6 milhão de toneladas de açúcar (VHP, cristal e refinado) e 405,6 milhões de litros de etanol (anidro e hidratado), segundo dados do Sindaçúcar-AL.
Revea: Alagoas registra pequena queda na produção de cana e etanol
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