‘Muita viadagem’, Papa Francisco volta a usar termo homofóbico e causa polêmica

Por: Redação / Jovem Pan  Data: 12/06/2024 às 06:12

Vaticano disse que o pontífice reforçou a necessidade que pessoas LGBTQIA+ sejam acolhidas pela Igreja Católica

‘Muita viadagem’, Papa Francisco volta a usar termo homofóbico e causa polêmica
‘Muita viadagem’, Papa Francisco volta a usar termo homofóbico e causa polêmica

O papa Francisco voltou a usar o termo homofóbico viadagem (frociaggine, no original em italiano) semanas depois de ter sido obrigado a se desculpar por ter dito a palavra em uma reunião a portas fechadas com bispos italianos, relatou na terça-feira, dia 11, a agência de notícias italiana Ansa.

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‘Muita viadagem’, Papa Francisco volta a usar termo homofóbico e causa polêmica

Enquanto conversava com padres de Roma, o pontífice teria dito que “existe um ar de viadagem no Vaticano” e repetiu que homens com “tendências homossexuais” não deveriam ter permissão de entrar para o seminário e se tornarem sacerdotes.

O Vaticano disse em nota que o papa reforçou a necessidade que pessoas LGBTQIA+ sejam acolhidas pela Igreja Católica ao mesmo tempo em que é preciso cautela para que elas não virem seminaristas.

No último dia 27, os principais jornais da Itália revelaram que o papa Francisco disse em uma reunião em 20 de maio que os seminários já estão “cheios de viadagem”, e que homens gays não podem ter permissão para se tornar padres.

‘Muita viadagem’, Papa Francisco volta a usar termo homofóbico e causa polêmica

Desde que foi eleito papa pelo colégio cardinalício em 2013, Francisco, 87, orientou a Igreja a uma postura mais acolhedora com fiéis LGBTQIA+.

A medida mais significativa veio em dezembro do ano passado, quando o pontífice autorizou a bênção a casais do mesmo sexo e àqueles considerados “em situação irregular”, termo usado para se referir aos que estão em sua segunda união após um divórcio. Francisco, entretanto, manteve o veto ao casamento homoafetivo.

Amigos do pontífice e observadores do Vaticano insistem que o escândalo do termo homofóbico, possivelmente o maior desastre de relações públicas de seu papado de 11 anos, não deve obscurecer seu histórico como um papa reformador e amigável à comunidade LGBT+. No entanto, alguns dizem que a gafe se encaixa em um padrão de equívocos papais que minam sua autoridade e levantam questões sobre suas convicções e o caminho de reforma que ele tem em mente para a igreja.

O Vaticano disse em nota que o papa reforçou a necessidade que pessoas LGBTQIA+ sejam acolhidas pela Igreja Católica ao mesmo tempo em que é preciso cautela para que elas não virem seminaristas. Desde que foi eleito papa pelo colégio cardinalício em 2013, Francisco, 87, orientou a Igreja a uma postura mais acolhedora com fiéis LGBTQIA+.

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