O Hamas executou um senhor, identificada como Blacha Levenson, e compartilhou em suas redes sociais o momento em que mataram a mulher.
Além do vídeo da execução, o grupo ainda fez diversos registros do corpo da mulher. Foi por meio das redes sociais que a família de Blacha ficou sabendo do que tinha acontecido com a mulher.
Hamas executa idosa e compartilhar assassinato no Facebook
Segundo o jornal britânico ‘The Telegraph’ no vídeo é possível ver a idosa caindo no chão, com sangue à sua volta e homens armados por cima dela. Nas redes sociais, Adi Bayder, neta da mulher, fez um desabafo sobre a situação.
“Minha vó foi assassinada ontem de manhã. Um terrorista invadiu a casa dela e matou-a. Sabes como descobrimos isso? Terrivelmente cruel que a terrorista filmou e fez upload na sua página do Facebook”, escreveu.
Segundo a jovem, Blacha vivia próximo da Faixa de Gaza, no kibutz Nir Oz (comunidade judaica), e estava habituada a sirenes. “Estou quebrada e sinto tanto a falta dela. Nunca pensei que chegaria a tal realidade”, desabafou Adi, que fez questão de expressar seu amor e a falta que a idosa fará em sua família.
Kibutz Nir Oz, foi um dos primeiros alvo do Hamas, segundo ‘The Telegraph’. Em entrevista ao ‘The Telegraph’, Yoav Bayder, 24 anos, que crianças e idosos residentes na comunidade “unida” foram executados por homens armados do Hamas com espingardas Kalashnikov “à queima-roupa”
A publicação de Adi foi feita na segunda-feira, 7, e precede um anúncio feito pelo Hamas, que ameaçou executar cada um dos reféns se Israel não parar de atacara Faixa de Gaza sem aviso prévio.
“Qualquer ataque contra casas inocentes em Gaza sem aviso prévio e alerta será respondido com a execução pública de um refém”, disse Abu Obeida, porta-voz das brigadas Al Qassam, o braço armado do Hamas, em um comunicado divulgado na segunda-feira, 9. “As execuções serão de reféns, civis, não militares, e serão transmitidas online”, acrescentou.
O confronto entre Israel e o grupo Hamas, que acontece desde sábado, 7, já deixou 2.300 mortos. Segundo o último balanço, são ao menos 1.200 em Israel, de acordo a imprensa local, e cerca de 1.100 na Faixa de Gaza, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, além dos 29 na Cisjordânia ocupada.
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