A procuradora Carla Fleury de Souza, do Ministério Público de Goiás, realizou uma fala nesta semana que viralizou nas redes sociais em meio a 5ª sessão ordinária do Conselho de Procuradores da Justiça (CPJ), em Goiânia, em que critica o salário de promotores em início de carreira – que recebem R$ 28 mil mensais – ao afirmar que os recebimentos são incompatíveis com o custo de vida dos servidores.
“Eu tenho dó dos promotores que estão iniciando aqui a carreira. Promotores que têm filhos na escola, porque o custo de vida é muito caro”, afirmou.
Carla também agradeceu ao seu marido por ser “independente” e por não ter que sustentar a sua família, já que seu salário não seria suficiente para estas demandas e é destinado apenas às suas “vaidades”. “Pensemos nos promotores. Eu sou uma mulher. Graça a Deus meu marido é independente, porque eu não mantenho minha casa. Meu dinheiro é só pra eu fazer minhas vaidades. Só para os meus brincos, minhas pulseiras e meus sapatos”, pontuou.
Segundo informações do Portal da Transparência do Ministério Público, o salário bruto pago à Carla de Souza em abril deste ano foi próximo aos R$ 54 mil, com um rendimento líquido de quase R$ 40 mil.