Bancos voltam a oferecer Consignado do INSS

Por: Agências  Data: 29/03/2023 às 15:58

Após as negociações de ontem, dia 28, entre representantes dos bancos e o Ministério da Fazenda, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou o aumento da taxa do desconto em folha para 1,97% da taxa de juros dos empréstimos consignados do INSS. Já os juros para o cartão consignado ficaram estabelecidos em 2,89%.

Com essa decisão, parte dos bancos que havia parado com o serviço se manifestou e retoma a concessão do empréstimo. A linha de crédito beneficia aposentados e pensionistas, e libera empréstimos com juros mais baixos tanto na modalidade convencional como para o cartão de crédito atrelado ao benefício social.

Dentre os bancos que afirmaram o retorno desta modalidade de crédito estão: Bradesco, Banco do Brasil, Santander Brasil e Banco Pan. O Itaú Unibanco ainda está avaliando a situação para se pronunciar nos próximos dias. Por fim, a Caixa Econômica e o Daycoval ainda aguardam a publicação da Instrução Normativa do INSS para retornar com o consignado.

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Entenda a polêmica sobre a suspensão do consignado
A discussão em torno da taxa de juros para os empréstimos consignados do INSS teve início na semana passada, quando o Governo decidiu que o teto do consignado tradicional passaria de 2,14% para 1,70% ao mês. Já nas operações com cartão de crédito consignado, os juros passariam de 3,06% para 2,62% ao mês.

Assim, diante dessa atitude, diversos bancos brasileiros se manifestaram. Decidiram suspender a concessão de novos consignados do INSS com a justificativa de que  a concessão de crédito nesse patamar de juros era inviável. A proporção chegou a cerca de 95% das instituições.

Dessa forma, com o impasse, representantes dos bancos, do Ministério da Fazenda e do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) tiveram que voltar às discussões. 

De acordo com informações do Ministério da Previdência Social, 8 milhões de beneficiários do INSS possuem algum contrato ativo de consignado. Destes, cerca de 1,8 milhão já chegou ao limite de utilização, que corresponde a até 45% da renda.

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