Uma operação da Polícia Civil desencadeada pela Gerência de Inteligência Policial (Ginpol), coordenada pelo delegado Tales Araújo, com o apoio do Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre), nesta quarta-feira (28), resultou nas prisões de três pessoas envolvidas no atentado contra a então candidata a deputada federal Lérida Lôbo Gomes Vitorino, 49 anos, e na morte do companheiro dela, José Adilson da Silva, de 24 anos.
As prisões aconteceram nas cidades de Paulo Jacinto e Palmeira dos Índios.
Segundo as investigações, o crime ocorreu no dia 4 de agosto deste ano, num trecho da Rua Santa Quitéria, em Paulo Jacinto, próximo à ONG Anjinhos 4 Patinhas, presidida por Lérida, que é médica veterinária. As duas vítimas saíam do local quando foram atingidas por vários tiros.
Os executores do crime, três irmãos, fugiram e, no dia seguinte, dois deles morreram, em uma ação policial para prendê-los e o terceiro fugiu. Um quarto envolvido que teria alugado o carro usado no crime foi preso.
Os suspeitos do assassinato acreditavam que José Adilson teria sido responsável pela morte do pai deles, José Ferreira, que fora morto cinco meses antes na mesma cidade, porque teria havido uma discussão entre ambos.
A pessoa que teria alugado o carro usado no crime foi libertada, pouco depois, mas teve a prisão preventiva decretada e foi um dos homens presos nesta quarta-feira.
As duas outras pessoas presas na operação davam informações e monitoravam as vítimas. Todos os detidos nesta quarta-feira tiveram a prisão decretada pela Justiça.