Elon Musk continua atraindo os holofotes da imprensa mundial. Depois de o bilionário ficar em foco pela concretização de sua compra do Twitter, agora o CEO da Tesla está envolvido em um processo judicial que está indo a julgamento.
Tudo porque Elon Musk está defendendo sua proposta salarial recorde no valor de 56 bilhões de dólares. Em 2018, o executivo firmou um acordo salarial e agora Richard Tornetta, acionista da Tesla, está querendo anular este documento.
Richard alegou que Musk desenvolveu este pacote para financiar seu sonho de colonizar Marte e que o conselho de administração instituiu regras simples de desempenho. De acordo com a Tesla, esse acordo possibilitou um grande crescimento de 10 vezes no valor para os acionistas.
É importante mencionar que o julgamento será mediado e decidido por Kathleen McCormick em um tribunal no Estado norte-americano de Delaware e se iniciará no dia 14 de novembro. Kathleen supervisionou a ação do Twitter contra Musk que foi finalizada em outubro.
Segundo a ação atual, Robyn Denholm, presidente do conselho da Tesla, relatou que o “tempo mínimo” que Musk passava na Tesla estava “se tornando cada vez mais problemático”.
Além disso, de acordo com os advogados de Tornetta, o pacote de 2018 não obteve êxito quando deveria deixar Musk focado na Tesla. Este processo afirma que Elon é um “presidente executivo em meio período”.
De acordo com depoimento do próprio Musk, em 2018 ele trabalhou terça, quarta e sexta-feira na montadora de carros elétricos e segunda e quinta-feira na empresa de foguetes SpaceX.
Acredita-se que o julgamento irá focar nas argumentações de Tornetta de que o pacote de pagamento foi criado e aprovado por diretores vinculados a Musk e promovido a acionistas sem revelar que as primeiras parcelas provavelmente seriam cumpridas com base em projeções internas.