Pesquisa realizada com 2 mil norte-americanos maiores de idade apontou que, além dos itens essenciais do dia a dia como comida e água, quase metade da população dos Estados Unidos dizem que não conseguem mais viver sem seus eletrônicos (48%) e sem o Wi-Fi (46%).
No estudo também foram observados outros itens que as pessoas não deixam de incluir, sendo eles remédios (55%), eletricidade (53%) e gasolina (51%).
Essa pesquisa analisou as perspectivas dos entrevistados a respeito dos problemas da cadeia de abastecimento e descobriu que quase metade dessas pessoas alegam que essas questões afetaram as suas vidas de alguma forma (45%), o que afetou o custo de vida, os empregos e a facilidade em encontrar itens essenciais pro dia a dia.
Um dos entrevistados disse que é muito difícil encontrar fórmulas para os bebês, e um outro contou que teve que reduzir os gastos com as compras e mantimentos pra casa.
Aproximadamente metade dos norte-americanos realizam um terço de suas compras essenciais através da internet. Os entrevistados de 35 a 44 anos são ainda mais propensos a comprar no mínimo metade desses itens também online.
O estudo mostrou que 2 em cada 5 estadunidenses estão se mantendo esperançosos de que a interrupções de suprimentos em escala global melhore com o passar do tempo. Um terço dos entrevistados (34%) acham que essas interrupções irão continuar por mais 2 anos, 30% deles preveem que os problemas de suprimentos vão permanecer iguais e outros 30% acreditam que a situação vá piorar.
A pesquisa foi conduzida pela OnePoll em nome da WithSecure™ e testou o conhecimento dos entrevistados a cerca de termos econômicos mais básicos e foi descoberto que 7 em cada 10 amercanos se mostraram confiantes sobre o próprio entendimento em relação aos problemas da cadeira de suprimentos, porém somente 59% sabem de fato o que isso significa.
Sobre o assunto de oferta e demanda, menos da metade dos entrevistados (41%) sabiam que é isso que determina os preços dos produtos e serviços no mercado e 45% pensam a oferta e demanda determina apenas o preço do gás.
A maioria das pessoas que participaram das entrevistas 64% e 57% souberam dizer que isso na verdade significa inflação e recessão, respectivamente.
O consultor de segurança cibernética da WithSecure™, Paul Brucciani, disse: “As grandes empresas têm dezenas de milhares de fornecedores em suas cadeias de suprimentos; os ataques estão aumentando e nenhum setor está fora dos limites. Cada indivíduo que trabalha em uma cadeia de suprimentos é um alvo em potencial. As empresas podem reduzir o risco de fornecimento ajudando funcionários e fornecedores a entender como podem ser expostos e como podem se proteger.”
Segurança cibernética
Os norte-americanos mais velhos costumam pesquisar notícias sobre política e grandes eventos na TV e na internet, porém uma quantidade significativa dos entrevistados que são mais jovens disseram que buscam suas notícias através de podcasts e jornais para saber sobre tecnologia e finanças.
Quando o assunto é dados pessoais, 37% das pessoas dizem que se sentem pouco seguros sobre seu sistema de armazenamento em nuvem. Entre os pontos de vantagens, citados por eles, de utilizar um sistema assim é:
- Backup e recuperação – 51%;
- Segurança – 42%;
- Fácil acesso – 41%;
- Privacidade – 37%;
- Confiabilidade – 36%.
- Ter a nuvem em diversos dispositivos – 33%.
Por mais que a nuvem seja útil, os entrevistados observaram que existem as desvantagens, entre elas:
- Hacking – 48%;
- Phishing de fontes externas – 33%;
- Problemas técnicos – 44%;
- Perda de dados – 38%.