Oito das dez vítimas do acidente em Capítólio (MG) já foram identificadas pela Polícia Civil. Todos os mortos estavam em uma mesma embarcação e vários eram parentes.
O grupo estava hospedado em um racho de São José da Barra, em Minas, e eram amigos e familiares uns dos outros. O piloto era funcionário do dono dessa pousada, que também era dono da lancha e parente das vítimas.
Segundo o delegado regional Marcos Pimenta, já há informações sobre as outras duas vítimas que ainda não foram formalmente identificadas, mas a polícia espera o resultado de laudos e testes de DNA para confirmação. Um deles é um homem de Betim, que era o piloto da lancha. A outra vítima à espera da confirmação oficial de identidade é uma mulher natural de Cajamar (SP).
Veja quem são as vítimas já identificadas:
* Julio Borges Antunes, 68 anos, de Alpinópolis (MG). O enterro aconteceu em São José da Barra.
(Foto: Reprodução) |
* Maycon Douglas de Osti, 24 anos, nascido em Campinas (SP). Será enterrado em Sumaré.
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* Camila da Silva Machado, 18 anos, nascida em Paulínia (SP). Será enterrada em Sumaré.
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* Sebastião Teixeira da Silva, 64 anos, natural de Anhumas (SP). Será enterrado em Serrania.
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* Marlene Augusta Teixeira da Silva, 57 anos, natural de Itaú de Minas. Será enterrada em Serrania.
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* Geovany Teixeira da Silva, 37 anos, natural de Itaú de Minas. Será enterrado em Serrania.
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* Geovany Gabriel Oliveira da Silva, 14 anos, natural de Alfenas (MG). Será enterrado em Serrania.
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* Thiago Teixeira da Silva Nascimento, 35 anos, nascido em Passos (MG). Será enterrado em São José da Barra.
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Marlene e Sebastião eram casados e pais de Geovany Teixeira, que por sua vez era pai de Geovany Gabriel. O casal era tio de Thiago. Maycon e Camila eram namorados.
Acidente
A polícia ainda não sabe o que aconteceu o acidente, que também será apurado por um inquérito da Marinha. As pedras do cânion no Lago de Furnas deslizaram, atingindo pelo menos três lanchas, no sábado.
Em coletiva ontem, o prefeito de Capitólio, Cristiano Geraldo da Silva, afirmou que nunca um acidente do tipo havia acontecido na região e que não há um estudo geológico sobre os paredões. Antes, ele já havia determinado o fechamento do turismo aquático na cidade neste momento. O acesso aos cânions foi fechado.
A Furnas Centrais Elétricas divulgou nota ontem lamentando o caso. “FURNAS lamenta profundamente o acidente e verdadeiramente se solidariza com as vítimas e seus familiares. A empresa esclarece que utiliza a água do lago para a geração de energia elétrica, por meio de Contrato de Concessão de Geração de Serviço Público, e que compete à Marinha do Brasil e aos respectivos poderes públicos locais a gestão dos demais usos múltiplos do reservatório, dentre os quais as atividades econômicas de turismo profissional”, diz trecho da nota.