Com muitas pessoas já imunizadas com a terceira dose da vacina contra a covid-19, muito tem se falado da necessidade ou não de uma quarta dose de reforço. Um estudo recente revelou que três doses são o bastante para proteger uma pessoa da doença e de suas variantes por meses ou até anos.
A informação é do site do The New York Times, no qual foi relatado que três doses de vacinas da Pfizer-BioNTech ou da Moderna ajudam o corpo a criar defesas contra a morte e complicações mais severas, além de proteger de variantes da doença.
Na matéria do The New York Times são mencionados pelo menos outros quatro estudos que indicam que o sistema imunológico humano, ao usar células T que são produzidas por vacinas ou após uma infecção, é capaz de se lembrar e atacar vírus meses ou anos após se encontrar com a ameaça.
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Outro ponto importante referente a uma possível quarta dose de vacina em toda a população mundial é que, em dezembro do ano passado, Anthony Fauci, conselheiro médico do gabinete do presidente dos Estados Unidos, ressaltou que aplicar uma nova vacina em um curto espaço de tempo poderia ser algo prematuro.
“Uma das coisas que vamos seguir de maneira bem cautelosa é qual é a durabilidade da proteção após uma terceira dose da vacina mRNA. Se essa proteção é muito mais durável que as duas doses de quem não a recebeu, então podemos ficar um bom período sem a necessidade de uma quarta dose”, concluiu o médico.
Vale ressaltar, entretanto, que esse quadro pode ser um pouco diferente para pessoas idosas; Israel e Suécia, por exemplo, já começaram a aplicar a quarta dose da vacina contra covid-19 no grupo em questão. No Brasil, já há planos nesse sentido, mas até o momento nada foi confirmado de maneira oficial.