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Revista Placar

O VAR foi um dos protagonistas nas partidas de ida das decisões estaduais pelo Brasil. Entre gols anulados, análises de possíveis pênaltis e da gravidade de agressões, a tecnologia entrou em cena em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Na maioria dos lances em que o árbitro de vídeo foi acionado, uma constante que já havia se tornado evidente assim que começaram os mata-matas: a demora na resolução do conflito.

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Não estamos falando de situações extremamente complexas, em que o ângulo da câmera pode mudar a interpretação final. São casos em que um simples replay da TV elucida a dúvida e o jogo pode seguir sem rodeios.

No empate sem gols entre São Paulo e Corinthians, jogadores e técnicos foram unânimes ao reclamar do tempo que se leva para a conclusão da análise e como as longas paradas atrapalham o ritmo, esfriando a partida após vários minutos à espera da comunicação final entre a sala de comando e o árbitro.

O VAR é um caminho sem volta e deve ser enxergado como tal. Mas isso não significa que a evolução de sua aplicação nos gramados não deva ser acelerada. O Campeonato Brasileiro, que começa daqui a duas semanas, terá o árbitro de vídeo em todos os 380 jogos da competição.

Com o fim dos estaduais, haverá ao menos uma semana para um “intensivão” que resolva um dos maiores problemas da bem-vinda e necessária inovação no futebol brasileiro.

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